OU O ELEITOR QUE VENDE VOTO?
COMO DEVO AVALIAR O MEU CANDIDATO
COMO DEVO AVALIAR O MEU CANDIDATO
Todos nós acompanhamos nos informes publicitários do governo federal uma campanha em massa de conscientização quanto ao voto. Mas, afinal, quem tem culpa no cartório: quem compra ou quem vende? Nas ruas do Brasil muitos candidatos à proporcional reclamam que são os eleitores que procuram vender o voto em troca de alguma benesse pessoal. Talvez não deveríamos ter no país apenas uma reforma política e sim de conceito. Alguns trocam por um cimento, outros por cesta-básica, dizem até que tampa de sanitário já teria sido solicitado por uma eleitora. Com tantos pedidos onde vamos parar. Tem eleitor que prefere seguir a linha do discurso mea-culpa: “é eles estão aí para nos servir”, dizem.
Esta semana durante caminhada pelas comunidades de Angra um candidato a deputado estadual interpelou um eleitor com a seguinte pergunta: “o que o senhor espera dos candidatos? O eleitor efusivo em suas palavras dispara: quero que o senhor vá para %400offldquePajfk. O candidato numa via retórica responde: também é possível conseguir, mas preciso do seu voto para isso. Todos os anos é sempre a mesma coisa. Os candidatos ensaiam um discurso que trabalha o sonho do povo e vendem facilidades a preço de varejo. Estão tão robotizados que não há tempo para ficar sem graça. E sem pestanejar não esboçam nenhum reação daquela que não seja do interesse do voto.Numa outra visão talvez a culpa não seja do candidato que oferece, e sim do eleitor que aceita. É aquela velha regra capitalista: não existe oferta sem procura. A reforma política e eleitoral é necessária para esvaziar, melhor, extirpar de vez essa mazela que corrói a democracia e anuvia a prática da liberdade cívica.
E se você quer mesmo saber o caminho para predicar o bom candidato, é preciso antes de tudo analisar a biografia, sua história de vida pública, projetos, se realmente conhece as necessidades daquela localidade. Fatores estes que dão o tom do candidato pronto para o imaturo. E não se engane, esse hiato de postura deve ser o menu para que o eleitor possa diferenciar o despreparado e desavisado daquele abastecido de qualidade para estar à frente de um cargo público eletivo e diplomado para representar o povo. O porta voz da população deve ter em mente que capacidade técnica e de experiência são atribuições importantes para o homem representativo do povo. Pensando assim, fica cada vez mais fácil o pente fino na hora de separar o joio do trigo.
Assim, embora não tenhamos ainda uma reforma política e eleitoral no país, há sem dúvidas, pessoas que se preocupam em avaliar o seu candidato. Ouvir suas propostas –não unilaterais e sim plurativas – de campanha; analisar de perto vida do candidato; seu posicionamento sobre alguns assuntos. Enfim, a reforma pode demorar, mas a principal reforma nós podemos realizar internamente.
Assim, embora não tenhamos ainda uma reforma política e eleitoral no país, há sem dúvidas, pessoas que se preocupam em avaliar o seu candidato. Ouvir suas propostas –não unilaterais e sim plurativas – de campanha; analisar de perto vida do candidato; seu posicionamento sobre alguns assuntos. Enfim, a reforma pode demorar, mas a principal reforma nós podemos realizar internamente.
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