sexta-feira, 19 de março de 2010

PRÉ-SAL E OS ROYALTIES



O PREJUÍZO DO PONTO DE VISTA POLÍTICO


No que tange a celeuma provocada pelo Projeto de Lei do dep. federal, Ibsen Pinheiros (PMDB/RS), alterando a divisão no Fundo de Participação dos Estados e Municípios igualitarizando a distribuição do recurso a todos os estados, mesmo que de forma amoral, sem levar em conta o qualitativo de produção de cada estado e subtraíndo em R$ 7 bilhões do Rio, inexoravélmente prejudica diretamente os estados produtores, principalmente o estado do Rio de Janeiro. O mais escabroso nessa história toda é o paradoxo de vermos que a recostura feita entre PMDB, gv, Sérgio Cabral (PMDB/Rio), parece dar sinais de naufrágio em nome do capitalismo nacionalista e de "gracinhas" como definiu o próprio Lula de alguns mais esbaforidos. Não se trata de culpabilizar o governador ou o presidente Lula por ter tirado o pé fora da arena da disputa, mas de ver que a boa relação entre Cabral e Lula que caminhava em flores faz o viés da insatifsfação e sinaliza pra o vermelho, e o acordado para elevar o dep. federal Luiz Sérgio (PT) à cadeira de vice-governador pode ser prejudicado, mesmo que não altere o já definido para a eleição deste ano. Quem ganha certamente com tudo isso é o ex-governador Anthony Garotinho que vai ganhar divisas com o imbróglio entre Cabral e Lula. Mas, a pergunta que todos se fazem é como um deputado do PMDB iria adotar uma emenda dessa sem ter o aval do seu partido, sem ter a outorga do alto clero do partido, já que a sigla comunga das decisões do governo?, e pior: se o PMDB é da família, como o pai não sabe o que o filho faz?. É como se o marido não conhecesse as deciões de sua esposa! E olha que na altura do campionato o divórsio não seria bom nem no Rio nem no Congresso, e Cabral pode ser o protagonista, mas dessa vez - uma vez recosturou - a romper ou a enfraquecer a relação entre PMDB/PT.



'Petróleo não é de um estado, mas da União', diz autor de emenda dos royalties

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