Metalúrgicos farão uma assembleia extraordinária na manhã dessa quinta-feira, para discutir o futuro do Brasfels, em Angra. Durante a reunião, serão repassados os assuntos tratados ontem, durante o encontro entre os representantes sindicais da categoria e a alta cúpula do Grupo Keppel Fels. A diretoria da empresa trouxe um dado negativo, afirmando que a Petrobras pode adiar para 2010 as licitações para aquisição de novas plataformas. Ou seja, o estaleiro ficaria pelo menos mais dois anos sem novas grandes obras. A boa notícia é que a empresa se comprometeu a manter os empregos dos 6.000 trabalhadores durante o período, realizando a construção da P-56 e buscando contratos de reparo de embarcações. Também ficou acertado que empregados das empreiteiras contratadas pelo Brasfels receberão um abono de R$ 300, como reivindicado há meses pelos trabalhadores. Outro assunto ácido conversado foi a regulamentação de um Plano de Cargos e Carreira (PCC). Quanto a isso, os diretores pediram um prazo de 12 dias para dar uma resposta. Além disso, também informaram que em uma semana darão um parecer sobre a recente e questionada mudança contratual do plano de saúde dos funcionários, que limitou o atendimento médico a Angra e mais três municípios da região - enquanto o anterior permitia a assistência em todo país.A liderança sindical esteve reunida hoje por três horas só para debater os pontos da conversa. Os dirigentes acertaram que vão defender junto aos metalúrgicos que o tempo seja respeitado. No entanto, os trabalhadores tem a liberdade de optar ou não, por exemplo, por uma greve.
- O entendimento do sindicato foi esse, ou seja, de aguardar até o fim do prazo e aí sim partir para uma greve se nada ficar decidido. Mas, se os trabalhadores entenderem diferente, prevalece a maioria - destacou ao Notícia Pescada o presidente do Sindicato, Paulo Ignácio Furtuozo.
noticiapescada
Nenhum comentário:
Postar um comentário