O SONHO DO PREFEITO FERNANDO JORDÃO (PMDB)

PRAIA DO ANIL VERDADES E MENTIRAS

QUAL A DIFERENÇA DA FOTO PARA

A PRAIA DO ANIL?

Despoluição da Praia do AnilAs obras começaram e a dragagem iniciará em 2 semanas, em 4 meses a praia será própria para banho. O sonho do prefeito Fernando Jordão em tornar a Praia do Anil própria para banho se tornará uma realidade em quatro meses. Uma reunião na terça-feira, 25, na sede da BrasFels no Rio de Janeiro serviu para definir detalhes para o início efetivo dessa obra que faz parte de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) entre a Prefeitura e a empresa BrasFels. O TAC foi firmado em 2005 quando houve a dragagem para a construção de um canal para a passagem das plataformas que são construídas no estaleiro. A BraFels já iniciou a construção do canteiro de obras. Um dique também está sendo construído para receber o material coletado através da dragagem. Daqui a 14 dias, quando estiver concluído o canteiro de obras, começará efetivamente o processo de dragagem que será executado pela empresa Interdraga.
Estiveram presentes a reunião o prefeito Fernando Jordão, o prefeito eleito Tuca Jordão, o secretário de Integração Governamental, Roberto Peixoto e o assessor de Obras Especiais do gabinete do Prefeito, Vingle Neves Martins, o presidente do BrasFels no Brasil, Eduardo Nunes, o diretor Comercial do BrasFels, Gilberto Israel e o assessor da Presidência do BrasFels, Alceu Mariano. Da empresa que vai executar a obra, a Interdraga, compareceram o diretor Comercial, Paulo Roberto Rodrigues e o gerente Executivo de Engenharia, Arthemus Augustus.
A obra de despoluição da Praia do Anil só pode ser iniciada após a realização da captação do esgoto in-natura que existia em dois pontos de descarga naquele local. Hoje, com o fim desses despejos que foram direcionados pelo SAAE através do bombeamento para a Estação de Tratamento de Esgoto do Balneário (ETE), os serviços puderam ser iniciados. Este sistema foi implantado há nove meses.
Foi instalado ainda um sistema de esgotamento sanitário do bairro da Praia do Anil. Foram colocadas cerca de 2.000 metros de rede coletora do tipo separador absoluto e ainda construídas duas Estações Elevatórias.
A partir da capacitação desse esgoto e o monitoramento da água do mar realizado pela FEEMA que vai acompanhar todo o processo até o final, a licença para a realização da obra foi liberada pelos órgãos ambientais. Só a partir daí a Prefeitura preparou a praia para receber os equipamentos de dragagem.
O método utilizado pela empresa Interdraga será a retirada do lodo contaminado no fundo do mar a uma altura de aproximadamente 1,00 metro através de dragagem. O volume a ser dragado está em torno de 50 mil metros cúbicos em uma área de 88 mil metros quadrados. Serão utilizadas dragas de pequeno e médio porte devido ao calado de baixa profundidade. Elas farão a dragagem do material e o transporte até o destino final, conhecido como “Ponto G”, a 17 milhas do continente, no mesmo local usado para despejo do material dragado pela empresa BrasFels na execução do seu canal.
A dragagem do lodo próximo à praia onde a profundidade é mais baixa será executada por uma draga de menor porte. Após a dragagem, o material será transferido para uma balsa maior e transportado para o local do despejo. Para a execução da dragagem será feita a triagem dos resíduos que serão retirados do fundo do mar. Para realizar a separação do material, está sendo feito um dique coberto por plástico impermeabilizate que evitará a poluição da areia da praia. Esse dique irá receber areia, lama e todo o lixo dragado. A areia será dragada novamente e despejada em uma barcaça para ser reaproveitada livre de poluentes e os resíduos sólidos serão separados e levados para o aterro sanitário.
Após a conclusão dos serviços de dragagem, será depositada próxima a orla da praia, uma camada de areia limpa para correções de possíveis imperfeições que possam surgir devido à dragagem. A nova camada de areia servirá para harmonizar e embelezar a praia.

OBRA EMBARGADA

O Ibama embargou a obra de despoluição da Praia do Anil, em Angra dos Reis. O projeto é realizado em parceria com o estaleiro Brasfels, fazendo parte de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmado em 2005, durante a construção de um canal no mar para a passagem das plataformas P-51 e P-52 construídas pela empresa. Ele prevê a retirada de 50 mil metros cúbicos de lodo contaminado no fundo do mar em uma área de 88 mil metros quadrados. O material receberia uma triagem e parte seria descartada através de balsas a 17 milhas do continente e o restante seria reutilizado na própria região após a separação do lixo.
De acordo com o Ibama, o problema é que o projeto entregue a Feema para liberação da obra, não prevê o uso do espaço físico da praia para a construção de um dique que faria a triagem do material poluente. O primeiro embargo aconteceu no início de outubro e desde então a Prefeitura corre à sede da Feema, no Rio, para que sejam feitas as adequações. No entanto, operários mantiveram a preparação da área para as obras, com a reunião da areia em montes e montagem de um canteiro. O trabalho sem autorização foi flagrado nesta quinta-feira por fiscais do próprio Ibama e houve a emissão de um novo auto de infração.

(FONTE: NOTICIAPESCADA)

(FONTE: SITE PREFEITURA)