quinta-feira, 27 de novembro de 2008

COISA DA POLÍTICA


''O POVO FISCALIZA AS

ENTIDADES FISCALIZADORAS''


Temos visto na Casa Legislativa, na Executiva, no 3º setor, nas entidades sindicais e de classes e às de segmentação religiosas uma mazela em comum: a ansiedade nevrálgica em algumas lideranças em saber como se comportará o governo o ano que vem. Quem poderá ser classificado como remanescente no processo ou como futuro dele.
Na verdade, o acumulo de valores escusos por parte dos líderes – independentemente da doutrina - tem aumentado exacerbadamente, e gerado, inexoravelmente, um mal-estar no governo de transição. O problema é que a cobrança – a lume de improbidade administrativa – percorre por dois caminhos: um para garantir a ‘boquinha’ mais quatro anos, e outro em permanecer nela por mais oito anos. No meio dessa celeuma ficou claro uma coisa: a política fisiologista e conchavos parece a olho nu, estabelecer – a priori – ordenamentos de ordem pública, mas declinando e agasalhando os interesses unilaterais e sim de possíveis questionamentos legais.
Veja por exemplo, as entidades, empreiteiras e empresas da região a maioria comprometida até o âmago desse epicentro lunático com o governo, onde capitalismo se sobrepõe a racionalidade do bem-estar social. Não patenteamos apenas a inversão de valores ou de prioridades como ferramentas de costura da política local, passamos a sofre de uma patologia congênita que chamaria de ‘miopia organizacional’.
Mas, quem é o culpado nessa história toda de vermos uma cidade tão aquém do desenvolvimento? Dos imbecis, dos ineptos, dos inaptos, não há predicado ou linha do tempo que justifique a inflexão estrutural de uma péssima organização de gestão administrativa. Não se pode culpar o governo que fez pouco, o que fez muito, ou que simplesmente preteriu seu compromisso com o povo. Todos somos fiscalizadores por natureza.
É preciso pensa que as três vertentes de esfera municipal, estadual e federal desempenham um papel em conjunto, por que do que vale sermos parceiros partidariamente se na prática a história é diferente? Do que vale o legislativo e entidades fiscalizadoras se há indícios de corrupção? É mister que o povo seja a maior entidade de fiscalização e derrube de vez essa cultura – grosso modo – tosca de que sociedade é manipulável – utopia ou não, paradoxo ou não – temos que fiscalizar as entidades fiscalizadoras.

Um comentário:

  1. O povo é bobo. Sempre foi e continuará sendo, sempre. O povo nao fiscaliza nada, é cego. Nao enxerga nem a corrupçao. ë bom que seja assim pois enquanto houver otário o malandro náo se aperta!

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