NEM ASSUMIU, JÁ QUER R$ 200 MIL

O TROCA-TROCA CONTINUA,

NO LEGISLATIVO

Tenho a nítida visão – não seria diferente, pode ser equivocada em alguns momentos, mas não é de toda - que a manobra política com características peemedebistas para desarticular a provável Staff da cúpula que se forma no Legislativo com intuito antagônico aos interesses do governo, já está sendo vitoriosa, e dilui através das articulações de bastidores os mais ousados. Falando nisso, alguém já cumpre a tarefa de Judas no grupo dos oito. É a velha história da mantra dos seis por meia dúvida, penso.

Dos 12 edis, apenas três – a princípio – seriam os atores de oposição – mas isso em tese. O vereador Ilson Peixoto, a vereadora Lia e o vereador Cordeiro, todos do PT. No empírico a verdade que se imputa é outra. Veja o caso da maioria dos partidos de Oposição que caminharam com a Situação. E para os mais afoitos, calma que o santo quebra, igual a oposição de um vereador que logo retrocedeu, e fez inclusive revés às correntes ideológicas de seu próprio partido Comunista - ideologia nunca sustentou ninguém - disse uma certa vez, em tribuna.

Se a base mantiver - em teoria o apoio de sete vereadores – terá o controle da Casa. Entretanto, na prática não é bem assim que caminha essa disputa de controle do poder. Não se deixa os novatos crescerem impelidos pela sede do poder, principalmente, com o poder outorgado. “Afinal, eles podem ser corrompidos”.

Evitando o acinte se evita o desgaste da própria engrenagem da base. As peças que vão compor essa engenharia de apoio ao governo devem ser costuradas de forma sólida, sem risco de declarar bacarrotas. Fala-se em R$ 100 mil para cada um da base fazer o juramento de fidelidade ao novo governo. O que não se explica é de onde virá o dinheiro. Um dos novatos já mandou o recado, “o passe custa R$ 200 mil e não R$ 100 mil.”