Trabalhadores da Construção Pesada de Angra dos Reis
e Paraty fecham acordo coletivo com 8% de reajuste no piso salarial
O Sindicato da Construção Pesada de Angra dos Reis e Paraty concluiu, na semana passada, o acordo coletivo anual da construção pesada, válido para cerca de 25 categorias profissionais, com data retroativa ao último dia 1º de fevereiro, data base da categoria. O acordo aceito pelos trabalhadores em assembleia geral, prevê reajuste salarial de 7% para todas as funções, além de aumento de 8% no piso salarial e mais 8% no valor do ticket refeição. Os trabalhadores conquistaram também o direito a uma cesta básica mensal de R$ 70,00 para toda a mão de obra direta até a categoria de encarregados.
O presidente do Sindicato da Construção Pesada, Donato Borges Filho, classificou como bom o acordo, embora tenha ficado abaixo do que a categoria precisa e merece. Ele destacou que, a exemplo de anos anteriores, a negociação foi difícil.
— Sempre que a gente fecha um acordo com ganho real é positivo. Esta negociação foi bastante complicada. Tivemos quatro reuniões tensas com o Sindicato patronal e o nosso Sindicato esforçou-se muito para garantir o aumento real — explicou Donato, destacando que a inflação no período de fevereiro/2009 a fevereiro/2010 foi de 4,36%.
Donato também destacou que o benefício da cesta básica, que será pago pela primeira vez a partir deste ano, pode ser considerado uma vitória da categoria.
— Sem dúvidas. No passado, quando a gente falava em cesta básica os patrões nem admitiam esta discussão. É um bom começo. No ano que vem, vamos brigar para aumentar este valor. Não é o acordo dos nossos sonhos, claro, mas já representa uma melhoria salarial no mercado — disse Donato. Cerca de dois mil trabalhadores serão beneficiados imediatamente pelo acordo coletivo. Boa parte deles trabalha na área do canteiro de obras das usinas nucleares, embora o acordo deva ser cumprido também pelas diversas empresas de construção civil da região. Os pisos salariais da categoria a partir de agora variam de R$ 679,00 (serventes) até R$ 990,00 (profissionais), ambos bem acima do piso salarial estadual no Rio de Janeiro.
O presidente do Sindicato da Construção Civil também lembrou que o acordo poderá ser atualizado quando tiver início, de forma efetiva, a contratação em massa visando as obras da usina nuclear Angra 3. Neste momento, o acordo serve apenas para as obras já em andamento na área do reator da unidade.
O Sindicato da Construção Pesada de Angra dos Reis e Paraty concluiu, na semana passada, o acordo coletivo anual da construção pesada, válido para cerca de 25 categorias profissionais, com data retroativa ao último dia 1º de fevereiro, data base da categoria. O acordo aceito pelos trabalhadores em assembleia geral, prevê reajuste salarial de 7% para todas as funções, além de aumento de 8% no piso salarial e mais 8% no valor do ticket refeição. Os trabalhadores conquistaram também o direito a uma cesta básica mensal de R$ 70,00 para toda a mão de obra direta até a categoria de encarregados.
O presidente do Sindicato da Construção Pesada, Donato Borges Filho, classificou como bom o acordo, embora tenha ficado abaixo do que a categoria precisa e merece. Ele destacou que, a exemplo de anos anteriores, a negociação foi difícil.
— Sempre que a gente fecha um acordo com ganho real é positivo. Esta negociação foi bastante complicada. Tivemos quatro reuniões tensas com o Sindicato patronal e o nosso Sindicato esforçou-se muito para garantir o aumento real — explicou Donato, destacando que a inflação no período de fevereiro/2009 a fevereiro/2010 foi de 4,36%.
Donato também destacou que o benefício da cesta básica, que será pago pela primeira vez a partir deste ano, pode ser considerado uma vitória da categoria.
— Sem dúvidas. No passado, quando a gente falava em cesta básica os patrões nem admitiam esta discussão. É um bom começo. No ano que vem, vamos brigar para aumentar este valor. Não é o acordo dos nossos sonhos, claro, mas já representa uma melhoria salarial no mercado — disse Donato. Cerca de dois mil trabalhadores serão beneficiados imediatamente pelo acordo coletivo. Boa parte deles trabalha na área do canteiro de obras das usinas nucleares, embora o acordo deva ser cumprido também pelas diversas empresas de construção civil da região. Os pisos salariais da categoria a partir de agora variam de R$ 679,00 (serventes) até R$ 990,00 (profissionais), ambos bem acima do piso salarial estadual no Rio de Janeiro.
O presidente do Sindicato da Construção Civil também lembrou que o acordo poderá ser atualizado quando tiver início, de forma efetiva, a contratação em massa visando as obras da usina nuclear Angra 3. Neste momento, o acordo serve apenas para as obras já em andamento na área do reator da unidade.
(valente)
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