Boa noite, meu querido amigo!
Parabéns pela iniciativa em abordar a temática da educação em um artigo, acredito que a mudança no mundo começa com a palavra e se dá através dela!
Ao ler o que escreveu, lembrei-me de uma frase que ouvi hoje: ”Não existem métodos fáceis para resolver problemas difíceis.” René Descartes, também de um filósofo. E acredito fortemente que só a educação é capaz de humanizar um mundo, seja ele em qual contexto estiver inserido. Como psicóloga, acredito que é só através da educação que um ser humano pode manter sua saúde mental em dia, não há outro meio.
Infelizmente, nossa educação é moldada ainda em políticas que reproduzem outras ideologias, que não a nossa brasileira, que por si só é arraigada de inúmeras e específicas variáveis, que necessitam ser olhadas de um lugar peculiar, e é por isso, que muitas ações, começam mas perdem-se pelo caminho.
Concordo quando diz sobre os valores estatísticos, e acrescento algumas indagações para pensarmos um pouco mais : Até quando vamos ver um professor quase "enlouquecido" numa sala abarrotada com mais de 60 alunos? Um sistema que apóia a aprovação automática como fim, então me diz mesmo que indiretamente, que o que o aluno produziu durante um ano letivo foi apenas para fins burocráticos? Uma escola que reproduz comportamentos autoritários, quando não insere o contexto familiar, por exemplo, em seu âmbito escolar? E o ser bio-psico-social, onde fica? Passeando por aí?!
O que vemos são os exemplos que citou, e a minha questão vai um pouquinho além: O que fazer com essa público que tornou-se um "adulto precoce" de maneira extremamente violenta pela vida que até então levou, já que a infância lhe foi roubada? Quais serão os valores passados a diante nas gerações futuras? Eu acredito na família como base de tudo, pode soar 'piegas', mas, vale o slogan - " A família é base de tudo", e ainda associo essa idéia à educação. Que tal? Acho que o resultado seria um mulher um pouco melhor, mas, humanizado eu diria. Devemos ficar apenas como platéia vendo o circo "pegar fogo" ou como escuto com freqüência, inclusive, de alguns pacientes que atendo, quando a questão refere-se à violência : enquanto a violência não chegar à minha casa, não devo preocupar-me. A palavra que fica em mim é : indignação. O que mais precisa acontecer, para percebermos que o problema não é só meu, é nosso!
Fico feliz em saber que passos estão sendo dados, afinal, para tudo há um começo! Sabemos como professores que somos, que nenhuma mudança se dá de maneira rápida e idealizada, contudo, é importante e de extrema valia, que se comece!
Que sejamos um meio, e nunca um fim para as mudanças! Temos a obrigação de sermos "pontes", já que tivemos acesso a uma outra estrutura (digo diferente, e não melhor) que fique claro, pois, aposto nas diferenças, e é por isso, que somos o que somos! Então, como retribuição, que sejamos um novo olhar no caminho para as outras pessoas que ainda estão à procura de uma vida melhor!
Espero que tenha contribuído de alguma forma para ajudar a pensarmos num amanhã melhor, pois, EU ACREDITO NISSO!
Abraços,
Evelyn Minair.
Psicóloga.
Parabéns pela iniciativa em abordar a temática da educação em um artigo, acredito que a mudança no mundo começa com a palavra e se dá através dela!
Ao ler o que escreveu, lembrei-me de uma frase que ouvi hoje: ”Não existem métodos fáceis para resolver problemas difíceis.” René Descartes, também de um filósofo. E acredito fortemente que só a educação é capaz de humanizar um mundo, seja ele em qual contexto estiver inserido. Como psicóloga, acredito que é só através da educação que um ser humano pode manter sua saúde mental em dia, não há outro meio.
Infelizmente, nossa educação é moldada ainda em políticas que reproduzem outras ideologias, que não a nossa brasileira, que por si só é arraigada de inúmeras e específicas variáveis, que necessitam ser olhadas de um lugar peculiar, e é por isso, que muitas ações, começam mas perdem-se pelo caminho.
Concordo quando diz sobre os valores estatísticos, e acrescento algumas indagações para pensarmos um pouco mais : Até quando vamos ver um professor quase "enlouquecido" numa sala abarrotada com mais de 60 alunos? Um sistema que apóia a aprovação automática como fim, então me diz mesmo que indiretamente, que o que o aluno produziu durante um ano letivo foi apenas para fins burocráticos? Uma escola que reproduz comportamentos autoritários, quando não insere o contexto familiar, por exemplo, em seu âmbito escolar? E o ser bio-psico-social, onde fica? Passeando por aí?!
O que vemos são os exemplos que citou, e a minha questão vai um pouquinho além: O que fazer com essa público que tornou-se um "adulto precoce" de maneira extremamente violenta pela vida que até então levou, já que a infância lhe foi roubada? Quais serão os valores passados a diante nas gerações futuras? Eu acredito na família como base de tudo, pode soar 'piegas', mas, vale o slogan - " A família é base de tudo", e ainda associo essa idéia à educação. Que tal? Acho que o resultado seria um mulher um pouco melhor, mas, humanizado eu diria. Devemos ficar apenas como platéia vendo o circo "pegar fogo" ou como escuto com freqüência, inclusive, de alguns pacientes que atendo, quando a questão refere-se à violência : enquanto a violência não chegar à minha casa, não devo preocupar-me. A palavra que fica em mim é : indignação. O que mais precisa acontecer, para percebermos que o problema não é só meu, é nosso!
Fico feliz em saber que passos estão sendo dados, afinal, para tudo há um começo! Sabemos como professores que somos, que nenhuma mudança se dá de maneira rápida e idealizada, contudo, é importante e de extrema valia, que se comece!
Que sejamos um meio, e nunca um fim para as mudanças! Temos a obrigação de sermos "pontes", já que tivemos acesso a uma outra estrutura (digo diferente, e não melhor) que fique claro, pois, aposto nas diferenças, e é por isso, que somos o que somos! Então, como retribuição, que sejamos um novo olhar no caminho para as outras pessoas que ainda estão à procura de uma vida melhor!
Espero que tenha contribuído de alguma forma para ajudar a pensarmos num amanhã melhor, pois, EU ACREDITO NISSO!
Abraços,
Evelyn Minair.
Psicóloga.
Nenhum comentário:
Postar um comentário