
É desestimulante lutar pelo Patrimônio Cultural coletivo e principalmente pela verdade, solitariamente. Mas chega um ponto que vira questão de honra.
Por não receber resposta ou explicação do Iphan (superintendência e escritório técnico) e de nenhuma outra autoridade que vem recebendo os meus emails, hoje eu fui atrás de informações sobre a empresa contratada pela Fundação de Turismo para fazer obras de restauração e manutenção dos monumentos, a HighEng. No Google obtive poucas informações. Não achei nenhum outro serviço ou contrato da empresa, nem site. Encontrei 3 números de telefone:
O primeiro, é uma residência no Rio de Janeiro que nunca ouviu falar da empresa.
O segundo, de uma Empresa de engenharia no Rio de Janeiro com outro nome, mas que tb responde pela HighEng. Pedi para falar com o responsável e me deixaram ouvindo musiquinha até desligar.
O terceiro, de um escritório em Angra. Atendeu uma suposta secretária. Eu me identifiquei e pedi para falar com o responsável, ela disse que passaria o recado. Mais tarde me ligou o engenheiro Mário de quem eu obtive as seguintes informações.
1- Ele é o responsável pelas obras do contrato com a TurisAngra. O mesmo não possui qualquer qualificação ou experiência específica na área de restauro ou Patrimônio Histórico.
2- Ele não está produzindo nenhum Mapeamento de Danos, disse que o Gerente de Patrimônio Histórico, Alonso, está fornecendo o mapeamento de danos para ele. Na verdade ele nem sabe o que é isso. (e eu afirmo: o Alonso não está produzindo esse material ou já teria divulgado).
3- Ele não está trabalhando com base em nenhum projeto ou qualquer material gráfico.
4- Pedi para que ele me enviasse o mesmo currículo da empresa enviado na licitação comprovando que se trata de empresa especializada conforme diz o contrato. Ele disse que tinha que falar com superiores no Rio de Janeiro e me enviaria uma resposta.
EU TIRO AS SEGUINTES CONCLUSÕES:
1- A Turisangra fechou um contrato de mais de R$1.400.000,00 com uma empresa que pode ser ou não especializada, mas que não enviou profissionais com qualificação técnica adequada para executar os serviços. Não existe funcionário na gerência de patrimônio com qualificação para acompanhar as obras. (acompanhar o gasto de mais de 1,4 milh. de dinheiro público). Houve um aditivo publicado no BO alterando a forma de pagamento para fornecimento de mão-de-obra por horas de trabalho ou à disposição (caracterizando falta de planejamento e de controle)
2- O Iphan, se está mesmo supervisionando, o faz de forma ausente e inexplicavelmente em desacordo com os procedimentos normais (exigência de currículo, diário de obras, mapeamento de danos etc) e também inexplicavelmente ainda não se pronunciou diante das denúncias. O Inepac esqueceu que Angra dos Reis existe faz tempo.
ficam as perguntas:
1- Quais providências tomar diante dessa situação?
2- Os conselheiros de Turismo me ajudarão a cobrar explicações nas ações da Turisangra?
3- Os conselheiros de Cultura e a Cultuar irão se manifestar de acordo com a importância dos fatos?
4- O Iphan irá continuar calado deixando monumentos sob sua tutela sofrerem obras sem a supervisão adequada?
5- A TurisAngra, através do Beto Carmona, irá enviar outro email dizendo que tudo está sendo feito de acordo com os conformes? Continuará com 6 cargos na gerência ocupados por pessoas sem qualquer qualificação na área de patrimônio e restauro mesmo possuindo contratos milionários sob a responsabilidade dessas pessoas?
Aguardamos cenas do próximo capítulo.
obrigado pela atenção
Fernando Miguel
Setorial de Patrimônio Histórico e Cultural de Angra dos Reis
Por não receber resposta ou explicação do Iphan (superintendência e escritório técnico) e de nenhuma outra autoridade que vem recebendo os meus emails, hoje eu fui atrás de informações sobre a empresa contratada pela Fundação de Turismo para fazer obras de restauração e manutenção dos monumentos, a HighEng. No Google obtive poucas informações. Não achei nenhum outro serviço ou contrato da empresa, nem site. Encontrei 3 números de telefone:
O primeiro, é uma residência no Rio de Janeiro que nunca ouviu falar da empresa.
O segundo, de uma Empresa de engenharia no Rio de Janeiro com outro nome, mas que tb responde pela HighEng. Pedi para falar com o responsável e me deixaram ouvindo musiquinha até desligar.
O terceiro, de um escritório em Angra. Atendeu uma suposta secretária. Eu me identifiquei e pedi para falar com o responsável, ela disse que passaria o recado. Mais tarde me ligou o engenheiro Mário de quem eu obtive as seguintes informações.
1- Ele é o responsável pelas obras do contrato com a TurisAngra. O mesmo não possui qualquer qualificação ou experiência específica na área de restauro ou Patrimônio Histórico.
2- Ele não está produzindo nenhum Mapeamento de Danos, disse que o Gerente de Patrimônio Histórico, Alonso, está fornecendo o mapeamento de danos para ele. Na verdade ele nem sabe o que é isso. (e eu afirmo: o Alonso não está produzindo esse material ou já teria divulgado).
3- Ele não está trabalhando com base em nenhum projeto ou qualquer material gráfico.
4- Pedi para que ele me enviasse o mesmo currículo da empresa enviado na licitação comprovando que se trata de empresa especializada conforme diz o contrato. Ele disse que tinha que falar com superiores no Rio de Janeiro e me enviaria uma resposta.
EU TIRO AS SEGUINTES CONCLUSÕES:
1- A Turisangra fechou um contrato de mais de R$1.400.000,00 com uma empresa que pode ser ou não especializada, mas que não enviou profissionais com qualificação técnica adequada para executar os serviços. Não existe funcionário na gerência de patrimônio com qualificação para acompanhar as obras. (acompanhar o gasto de mais de 1,4 milh. de dinheiro público). Houve um aditivo publicado no BO alterando a forma de pagamento para fornecimento de mão-de-obra por horas de trabalho ou à disposição (caracterizando falta de planejamento e de controle)
2- O Iphan, se está mesmo supervisionando, o faz de forma ausente e inexplicavelmente em desacordo com os procedimentos normais (exigência de currículo, diário de obras, mapeamento de danos etc) e também inexplicavelmente ainda não se pronunciou diante das denúncias. O Inepac esqueceu que Angra dos Reis existe faz tempo.
ficam as perguntas:
1- Quais providências tomar diante dessa situação?
2- Os conselheiros de Turismo me ajudarão a cobrar explicações nas ações da Turisangra?
3- Os conselheiros de Cultura e a Cultuar irão se manifestar de acordo com a importância dos fatos?
4- O Iphan irá continuar calado deixando monumentos sob sua tutela sofrerem obras sem a supervisão adequada?
5- A TurisAngra, através do Beto Carmona, irá enviar outro email dizendo que tudo está sendo feito de acordo com os conformes? Continuará com 6 cargos na gerência ocupados por pessoas sem qualquer qualificação na área de patrimônio e restauro mesmo possuindo contratos milionários sob a responsabilidade dessas pessoas?
Aguardamos cenas do próximo capítulo.
obrigado pela atenção
Fernando Miguel
Setorial de Patrimônio Histórico e Cultural de Angra dos Reis
Nenhum comentário:
Postar um comentário