ACORDO ENTRE CABRAL E PICCIANE IMPEDE
FERNANDO DE DAR ADEUS AO PMDB
Muitas águas vão rolar até 2010 – o que pode se ratificado não tenha dúvidas – o ano que vem já começou nos bastidores da política. O cenário político traz um fator impar e inquestionável numa conjuntura eleitoral que já se mostra disputadíssima. Enquanto o ex-prefeito Fernando Jordão (PMDB/Angra) tenta arrasta o máximo de apoio partidário para disputar uma vaga no Congresso Nacional, Luiz Sérgio (PT) por sua vez cumpre o acordo que teria feito com Fernando de não interferir no governo de Tuca Jordão (PMDB/Angra). O processo impetrado pelo PT cada vez mais fica distante da punitividade e a tão sonhada cassação.
Dos 17 partidos que compuseram com o governo como PTN, PTB, PCdoB, PSDB, PR, PRB, pelo menos oito não apoiaram nenhum candidato do governo às eleições em 2010, nem o próprio Fernando, o ex-prefeito já sabe disso e trabalha para tentar reverter esse quadro negativo. Se o ex-prefeito obteve 85% de apoio dos partidos municipais ainda no seu primeiro mandato pelo PDT em 2000, agora o grupo começa a racha, Tuca não teve a mesma staff política para arregimentar ou pelo menos manter o que seu primo já tinha conquistado. O terreno tuquista fica cada vez mais árido por falta de um posicionamento menos técnico e mais político do governo.
O grupo eclesiástico esta cada vez mais distante de comungar apoio novamente a Fernando. Tuca também não teve tato para engessar com a classe evangélica um acordo que servisse para o seu mandato e o pleito de 2010 de seu primo, aquele que o elegeu. É aquela velha frase bíblica: “quem semeia pouco, pouco ceifa”. Além disso, da última vez que o bispo e dep. Federal, Manoel Ferreira (PTB/Rio) esteve em Angra mandou um recado para Tuca através de Fernando Jordão, em reunião com os pastores, desaprovando sua atitude na relação política e econômica com os líderes, certamente se referindo ao fato de ter feito contingenciamento às lideranças evangélicas.
O hiato de ações governamentais entre Tuca e Fernando estava tão grande que o divórcio nos primeiros dias de governo entre os dois ficava cada vez mais evidente. Tuca teria sido citado para vir candidato a deputado estadual, entretanto, Fernando o solicitara para desistir da idéia já que seria muito mais danoso do que um simples mal-estar à cúpula do governo.
Num acordo bilateral teve Jorge Picciane (PMDB/Rio) – presidente da Alerj – negociando para que Fernando não saísse do partido em troca de apoio monetário e logístico o ano que vem. Fernando sabe que com estimativa – densidade eleitoral e política - de 40 a 50 mil votos poderia não só ser eleito em qualquer partido com a legenda menor, como ajudaria eleger mais um candidato pela mesma nominata. Mas, prefere cumprir o acordo com o governador Sérgio Cabral (PMDB/Rio), este o ajudou na costura com Picciane, do que caminhar pelo PCdoB ou PRB. Uma faca de dois gumes inevitável. No jogo da política o movimento separatista nem sempre é o melhor caminho a ser pavimentado, porém às vezes ele se torna conseqüência de uma estratégia para se alcançar a pujança necessária no seio político partidário. Trocando em miúdos: o poder financeiro fala mais alto que a razão partidária e o conselho dos amigos.
Dos 17 partidos que compuseram com o governo como PTN, PTB, PCdoB, PSDB, PR, PRB, pelo menos oito não apoiaram nenhum candidato do governo às eleições em 2010, nem o próprio Fernando, o ex-prefeito já sabe disso e trabalha para tentar reverter esse quadro negativo. Se o ex-prefeito obteve 85% de apoio dos partidos municipais ainda no seu primeiro mandato pelo PDT em 2000, agora o grupo começa a racha, Tuca não teve a mesma staff política para arregimentar ou pelo menos manter o que seu primo já tinha conquistado. O terreno tuquista fica cada vez mais árido por falta de um posicionamento menos técnico e mais político do governo.
O grupo eclesiástico esta cada vez mais distante de comungar apoio novamente a Fernando. Tuca também não teve tato para engessar com a classe evangélica um acordo que servisse para o seu mandato e o pleito de 2010 de seu primo, aquele que o elegeu. É aquela velha frase bíblica: “quem semeia pouco, pouco ceifa”. Além disso, da última vez que o bispo e dep. Federal, Manoel Ferreira (PTB/Rio) esteve em Angra mandou um recado para Tuca através de Fernando Jordão, em reunião com os pastores, desaprovando sua atitude na relação política e econômica com os líderes, certamente se referindo ao fato de ter feito contingenciamento às lideranças evangélicas.
O hiato de ações governamentais entre Tuca e Fernando estava tão grande que o divórcio nos primeiros dias de governo entre os dois ficava cada vez mais evidente. Tuca teria sido citado para vir candidato a deputado estadual, entretanto, Fernando o solicitara para desistir da idéia já que seria muito mais danoso do que um simples mal-estar à cúpula do governo.
Num acordo bilateral teve Jorge Picciane (PMDB/Rio) – presidente da Alerj – negociando para que Fernando não saísse do partido em troca de apoio monetário e logístico o ano que vem. Fernando sabe que com estimativa – densidade eleitoral e política - de 40 a 50 mil votos poderia não só ser eleito em qualquer partido com a legenda menor, como ajudaria eleger mais um candidato pela mesma nominata. Mas, prefere cumprir o acordo com o governador Sérgio Cabral (PMDB/Rio), este o ajudou na costura com Picciane, do que caminhar pelo PCdoB ou PRB. Uma faca de dois gumes inevitável. No jogo da política o movimento separatista nem sempre é o melhor caminho a ser pavimentado, porém às vezes ele se torna conseqüência de uma estratégia para se alcançar a pujança necessária no seio político partidário. Trocando em miúdos: o poder financeiro fala mais alto que a razão partidária e o conselho dos amigos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário