COISAS DA POLÍTICA
Todos, inexoravelmente, vão concordar comigo numa coisa: na política tudo é possível ao que crer. Perdoe-me os cristãos, pois me incluo neste credo, a paráfrase da bíblia serve bem para ilustrar e dar verossimilhança a realidade de quem vivi e depende dela: a tal da cachaça chamada política. É possível ver, por exemplo, o vício da corruptela possuir até quem não está habituado a ela. Ver a criação de uma Comissão Provisória de Inquérito (CPI) para investigar ações – supostamente é claro – de ilicitudes em superfaturamento em licitações e Cartel por parte do Executivo em conchavo com Legislativo - terminar em pizza (episódio Cartas Marcadas – 2007).
A cachaça da política é tão viciosa que basta ingerir uma gota que logo não se quer largar mais. Já vi prefeito sair do buraco da falência com apenas um gole da danada da cachaça. Oposição virar situação em questão de segundos. Trocar saneamento público por banheiro faraônico de dois milhões, calçada faturada por 800 mil, coisas da política. Partido da base – peemedebista – virar oposição porque não concordou com a situação. Presidente de partido, edis, sindicalistas e associações serem cooptadas como que se independência e soberania fossem predicados extintos do dicionário. Nessa terra da política se pode tudo. Vi vereador - mesmo flagrado por promotor em plena ‘boca de urna’ – transforma-se em presidente da Câmara, com o aval do Executivo, evidente. Vi também – nessa terra de ninguém – parlamentar mudar de opinião porque o ‘pai’ prefeito determinou.
Essa tal da cachaça é tão forte que os efeitos colaterais já provocaram em algumas autoridades desespero e já levaram para o buraco da amargura os perdedores. Mas, há quem afirme que de 10 cachaceiros, um se da bem. Termina rico. Como em um passo de mágica. Agora, de uma coisa temos que ser honestos: todo cachaceiro se apaixona rápido. É capaz de largar mulher, filho, família e parentes e possuir a mulher do próximo, tudo em função de seu grande amor aventureiro que leva vários nomes: dindim, verdinha, mensalão...e outros mais. E se acusam os viciados da política como pessoa não grata, pelo menos deveriam reconhecer que são extremamente empreendedores. São capazes de investir em educação, saúde e trabalho. Educação dos filhos, saúde com um bom plano, o trabalho? é melhor mudar de assunto.
Logo, se a percha dessa cachaça é fruto da mazela provocada pela incúria, vai aqui uma dica para conduzir bem esse jogo maldito. O saudoso Tancredo Neves disse uma frase que traduz bem como funciona o esquema de posicionamento político. É o seguinte: “Não estou tão afastado de ninguém que não possa me aproximar, e nem tão perto de alguém que não possa me afastar”. O que mais se vê são políticos que fazem votos de algozes, mas depois se aproximam como se fossem velhos amigos. Que Deus nos ajude a entender esses nossos políticos, principalmente esses Coisas da Política.
Todos, inexoravelmente, vão concordar comigo numa coisa: na política tudo é possível ao que crer. Perdoe-me os cristãos, pois me incluo neste credo, a paráfrase da bíblia serve bem para ilustrar e dar verossimilhança a realidade de quem vivi e depende dela: a tal da cachaça chamada política. É possível ver, por exemplo, o vício da corruptela possuir até quem não está habituado a ela. Ver a criação de uma Comissão Provisória de Inquérito (CPI) para investigar ações – supostamente é claro – de ilicitudes em superfaturamento em licitações e Cartel por parte do Executivo em conchavo com Legislativo - terminar em pizza (episódio Cartas Marcadas – 2007).
A cachaça da política é tão viciosa que basta ingerir uma gota que logo não se quer largar mais. Já vi prefeito sair do buraco da falência com apenas um gole da danada da cachaça. Oposição virar situação em questão de segundos. Trocar saneamento público por banheiro faraônico de dois milhões, calçada faturada por 800 mil, coisas da política. Partido da base – peemedebista – virar oposição porque não concordou com a situação. Presidente de partido, edis, sindicalistas e associações serem cooptadas como que se independência e soberania fossem predicados extintos do dicionário. Nessa terra da política se pode tudo. Vi vereador - mesmo flagrado por promotor em plena ‘boca de urna’ – transforma-se em presidente da Câmara, com o aval do Executivo, evidente. Vi também – nessa terra de ninguém – parlamentar mudar de opinião porque o ‘pai’ prefeito determinou.
Essa tal da cachaça é tão forte que os efeitos colaterais já provocaram em algumas autoridades desespero e já levaram para o buraco da amargura os perdedores. Mas, há quem afirme que de 10 cachaceiros, um se da bem. Termina rico. Como em um passo de mágica. Agora, de uma coisa temos que ser honestos: todo cachaceiro se apaixona rápido. É capaz de largar mulher, filho, família e parentes e possuir a mulher do próximo, tudo em função de seu grande amor aventureiro que leva vários nomes: dindim, verdinha, mensalão...e outros mais. E se acusam os viciados da política como pessoa não grata, pelo menos deveriam reconhecer que são extremamente empreendedores. São capazes de investir em educação, saúde e trabalho. Educação dos filhos, saúde com um bom plano, o trabalho? é melhor mudar de assunto.
Logo, se a percha dessa cachaça é fruto da mazela provocada pela incúria, vai aqui uma dica para conduzir bem esse jogo maldito. O saudoso Tancredo Neves disse uma frase que traduz bem como funciona o esquema de posicionamento político. É o seguinte: “Não estou tão afastado de ninguém que não possa me aproximar, e nem tão perto de alguém que não possa me afastar”. O que mais se vê são políticos que fazem votos de algozes, mas depois se aproximam como se fossem velhos amigos. Que Deus nos ajude a entender esses nossos políticos, principalmente esses Coisas da Política.
O grande problema deste país, é que existem muitos políticos fanfarrões. Eles não conseguem entender que o legislativo é do povo. Aquilo lá não os pertence. Eles precisam parar de usar a política como meio de ganhar dinheiro. É necessário que eles entendam isso, mas tá difícil.
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