'NÃO HÁ NOMES CONFIÁVEIS' - O MELHOR SERIA O RISCO PELO MAIS VELHO - DISPARA UM SECRETÁRIO DE TUCA

CARTADA FINAL

Quem não gostou nada da escolha do nome de Amilcar Jordão (PMDB) para presidência da Câmara foram os edis petistas, Lia, Cordeiro e Ilson Peixoto, mas, efetivamente, não estão órfãos nesta insatisfação. Parte da cúpula do governo também não aprovou muito a idéia. É que – apesar do histórico recheado como administrador público – Amilcar traz consigo o desgaste – alguns: pelo tempo, é natural, outros por questões processuais – fruto de sua longa carreira pública, poderia ser. De qualquer forma, a vereadora Vilma dos Santos (PR) - mais cotada pelos analistas para assumir o cargo – mesmo que fique à prova sua capacidade administrativa – ficou tergivenciada do processo. Por falar em processo, diriam os mais ácidos políticos, motivo pelo qual a deixou de fora.

Segundo informações, oriundas dos bastidores do governo, todos já acertaram seu papel dentro do Legislativo, e ao contrário do que afirmou o prefeito eleito Tuca Jordão (PMDB), este teria sim, como diria Lula: ‘ cortou na própria carne’, escolhido a dedo seu companheiro de turma ao lado. Será que essa mesa vira?

MUDANDO DE ASSUNTO

Não vi também os seus críticos - refiro-me a Tuca - mais inflamados questionarem ou se fazem presentes à coletiva. Até os mais oposicionistas ao seu governo sequer perguntaram ou solicitaram que fizessem. Ficaram ali, como se estivessem sido calados por medo de mais um processo ou exoneração ou esperança de que daquela 'vaca saísse mais leite'. Quem perguntou aproveitou a oportunidade, quem não fez, de certo modo, concordou com o que foi dito por Tuca, calado. É velha história: pior do que pecar pelo excesso é pecar pela escassez, então era melhor ter perguntado.