domingo, 7 de dezembro de 2008

NA TEORIA É UMA COISA, JÁ NA PRÁTICA!

CAIU POR TERRA
Que a escrita da conjuntura política dessa paróquia sofreu danos irreparáveis à sua imagem, ninguém duvide disso. E eu que pensei que 2007 e 2008 seriam anos tranqüilos, ledo engano. O que se viu – que entre em cena para corroborar com meu monólogo – os episódios das Cartas Marcadas, João de Barro, Merenda Escolar e tantos outros mais que estigmatizaram a cidade como Sodoma e Gomorra, momentos épicos do texto bíblico que e refere à prática de actos imorais. Apesar de – semanticamente – referi-se, etimologicamente, as iniqüidades da carne, por aqui o pecado está voltado à malversação do erário Municipal. 2008 então, nem me lembre a reviravolta que foi com o racha no PMDB, a escolha do vice do PT, as desistência de Jediel e racha do PDT e PSB.
Se por um lado 2007 o prefeito Fernando Jordão (PMDB) tinha seu Sancho Pança, que cumpria o papel de Secretário de Integração, nome escolhido inclusive, hoje exclusive, para ocupar a vacância de término do mandato de Fernando, por outro não construiu uma espécie de carta coringa caso desse algo errado. Caíram por terra os sonhos, a Tsunani arrastou as estruturas da máquina pública e o tal moralismo tão apregoado à campanha de 2000 – início da queda petista e princípio da situacionista – foi para o fundo do poço. Destruição irreparável. Nem Fernando com toda força de popularidade consegui soerguer, mas reverteu, certamente pelo poder que detinha na caneta. A queda mostrou que o muro não era tão mais forte, tranquilize-se, nem de Berlim foi. Mas não se preocupe, Sancho Pança é que não vai faltar para alimentar o orgulho desse governo.
SECRETARIADO
Tuca Jordão (PMDB) já tem definido seu ministério. Fez-se tanta especulação, entretanto, os nomes apresentados são os mesmos. Tuca usou a estratégia de que time que está ganhando não se mexe. O problema é que nas duas frentes formadas dentro do próprio governo, a ala mais radical ficou tergivenciada do processo, inexoravelmente, por força de costura feita posposto a eleição. E com a insatisfação pode se assanhar e virar uma espécie de Luiza Helena. Aos que ficaram de fora a tristeza e lamento, aos contemplados a chance de continuar, não a crescer para alguns, mas – lamentavelmente – a explorar de forma irresponsável o poder de mando.
FAÇO VOTOS, MAS NADA DE CONFETES
Se em sua coletiva Tuca insistiu em dizer que nada com nada, já prenunciou que teremos um governo, talvez com diferenças de minúcias pitorescas, natural, porém, com estofo doutrinário administrativo da mesma malhar do prefeito. Veja bem, na é que se quera trocar farpas co messe também, ao contrário, torcemos para que Tuca faça um trabalho mais técnico e menos político, só assim resolveremos os déficits estruturais sociais. Para tanto é preciso ser menos político também nas respostas.
COLETIVA

FICA A SUGESTÃO

Primeiro: não soube responder sobre nepotismo; segundo: se esquivou quando pergunta sobre a ingerência de Fernando Jordão; terceiro: sequer aparentava fazer idéia sobre se seu governo poderia ser classificado técnico ou político; quarto: não soube responder se utilizará a arma eleitoral tão divulgada e utilizada pelo PT do orçamento participativo; e pior, afirmou, categoricamente, que manteria uma boa relação com a mídia, MENTIRA, sequer fomos informados. Os programas de audiência ou não, independentemente, do segmento televisivo, radiofônico ou escrito, não podem ficar preterido ou à mercê de informações de terceiros. Os comunicadores e jornalistas, na verdade, deveriam ter acessibilidade às informações da Máquina ou da assessoria da autoridade. Sequer alguns recebem releases diários da prefeitura ou das ações de agendas do prefeito atual, e pelo visto, não será diferente com Tuca. Copiar no que deu certo é poder de sagacidade, no que deu errado é mera burrice. A política adotada de enfrentamento àqueles que criticam, veementemente, as ações equivocadas, descontextualizadas da prefeitura tem de ser entendida como parâmetro e termômetro na construção de uma sociedade mais justa e evoluída. Logo, toda mídia merece o mesmo tratamento, e não pode ser discriminada pelo fato de não comungar às ideologias políticas, paritidárias, adminsitrativas ou unilaterais de alguns.

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