PESQUISA PODE INFLUENCIAR ELEITORES? GOVERNO FALA A VERDADE?

(clique na imagem para ampliar)

OPINIÃO ABERTA

É PRECISO VER O PANO

DE FUNDO DA HISTÓRIA

Há muitos petistas de cabelo arrepiado com a notícia divulgada pelo governo em que aponta o candidato do prefeito Fernando Jordão (PMDB) à prefeitura em 2009, Tuca Jordão (mesma sigla), com o dobro à preferência do eleitorado, à frente da candidata Conceição Rabha (PT), na corrida eleitoral. Para alguns especialistas houve exagero na pesquisa e certamente equívocos. Ao me deparar com os números mostrados em panfletos publicitários lembrei-me de uma velha filosofia hedonista em que do ponto de vista econômico significa obter o máximo com o mínimo de esforço. Todos querem a máquina pública, alguns para o mal outros para o bem. Mas, o grande foco é o poder financeiro e o status que ela produz.

Independentemente, da pesquisa influenciar o eleitorado ou não, o melhor mesmo é aguardar até o dia 5, domingo, para ver quem leva, a elite ou o povo. Que não entre em cena o velho brocardo político, que garante que a plebe é massa de manobra da aristocracia. Com motivos legítimos de quem quer o bem para a paróquia angrense, e não motivos espúrios. O escopo e alvédrio dessa disputa devem ser focado no bem estar do povo e não em quem se sai melhor nos polaróides e focos das lentes da burguesia. Pseudo seria afirmar que somente experiência biográfica de cada candidato resolveria o problema da falta de investimento, pior, da má administração. Há um hiato entre ser um bom administrador e ser somente um bom pesquisador. Já não sei mais - após ver os candidatos em entrevistas cedida à Master TV - canal 10 - se gostaria realmente de vê-los num confronto de idéias, na televisão. Talvez decepcionasse muita gente. Não que precise ser um exegeta da política e albergar as melhores idéias do contexto político administrativo, mas, pelo fato de não terem idéias novas e consistentes para a mudança real do atual cenário. Alavancar o desenvolvimento econômico ou dar continuidade são dois pontos relativos para os candidatos e substantivos para a população. E aí cabe ao eleitor reavaliar cada caso e proposituras dos postulantes aos cargos eletivos, mesmo que sejam maniqueístas, invariavelmente. Não se pode e não se deve ficar temeroso se haverá vingança no futuro por emissão de opinião. O estado democrático de direito está fulcrado na liberdade de expressão do cidadão. Logo, como diria o saudoso Tancredo Neves: ''não estou tão afastado de ninguém que não possa me aproximar, e nem, tão perto de alguém que não possa me afastar''.