O QUE TODOS TEMIAM: NADA VAI MUDAR

MUDOU-SE O CARGO ELETIVO,
REPETIU-SE NO CAMPO ADMINISTRATIVO

De praxe todas as manhãs, às 7h, faço minha leitura das literaturas de periódicos, semanários ou dos jornais mensais, numa dessas, deparei-me com a turva e escalafobética notícia dos possíveis secretários da cúpula do governo de Tuca Jordão (PMDB) – ano 2009 – cito: Jornal A Cidade, Ed. 562, ano 12, do amigo editor José Miziara. Para minha surpresa, melhor, sentimento de mesmice é claro, notei que não há mudanças na cúpula dos secretariados, o que há é a troca de cargos por outros, são os costumeiros remanejamentos administrativos.
Um que não deu certo na Secretaria de Cultura, um fiasco sem dúvidas à frente da Pasta, vai para outra sem ao menos sabermos se tem ou não predicados para assumir o novo cargo. Criou-se a fundação de Cultura, também não vi melhoras. O troca-troca chega ao ponto de transferência de predicado, da habilidade de um para com outro. Há poucos com competência, é verdade – lembranças ruins da Pasta em que atuaram oito anos, e que gerou sofrimento para todos nós, que Deus nos livre e nos guarde! A possível mudança seria da socióloga Neuza Nardelli (PRB) e de Beto Carmona. Do presidente do PMDB, Marcos Silva, mais um engano na administração pública.
Para não escorregamos no erro crasso de depreciar um desses, e dar ascensão a outros indevidamente, vamos aos fatos: na Cultura apenas o cumprimento do ônus da agenda da Pasta, nada de novo. Na Defesa civil somente elogios, sejamos justos praticamente a única que chegou perto dos 100% de aproveitamento; no Meio Ambiente pouco se fez, mas beleza em canteiros do que o cumprimento efetivo do ordenamento jurídico endógeno à Pasta. Na Educação a prioridade ficou à mercê, entrou o jogo do maniqueísmo. Na Pesca um horror. Na Agricultura algumas melhorias a serem elogiadas. Então, concluo que a mudança é somente eletiva, pois nos cargos administrativos, o efeito é de novela mexicana, sempre a mesma história. Pelo visto, mais uma vez se repetem as mesmas personagens, apenas em local e com assinatura diferente no despacho.